Ninguém deverá discordar se dissermos que Eduardo e Fábio Coentrão fora, claramente, os jogadores portugueses com maior rendimento no Mundial.
Eduardo desfez as duvidas que ainda pudessem existir quanto ao seu valor e a prová-lo veio a transferência, por oito milhões, do Braga para o Génova, de Itália. Fez grandes defesas, realizou excelentes actuações e foi uma das boas opções de Queiroz.
Jorge Jesus transformou um «ala» ofensivo no melhor defesa esquerdo português do momento. Conclusão: Fábio Coentrão, do Benfica, foi convocado para o Mundial, foi titular indiscutivel e mostrou na Selecção tudo aquilo de bom que já tinha exibido ao longo da época ao serviço do clube da Luz. Na África do Sul, impressionou pela qualidade das suas actuações, mas também pelo à vontade e maturidade que mostrou em campo.
A participação portuguesa no Mundial das vuvuzelas foi fraquinha. E não foi por termos sido eliminados nos oitavos de final e logo pela equipa viria a tornar-se campeã do mundo! Não, não foi por isso! Foi, acima de tudo, pelo futebol praticado, sempre com base em receios e esquemas muito defensivos. Foi por termos sido pouco audazes e por termos apresentado equipas sem criativos, por termos jogado sempre na expectativa, à espera de uma bola parada ou de uma jogada individual que nunca surgiu.
Na primeira fase, cumprimos com a obrigação, mas até aí não tivemos brilho. À excepção da goleada imposta à Coreia (aí, por estarmos a jogar contra uma equipa sem cotação, jogámos ao ataque), realizámos uma exibição modesta contra a Costa do Marfim e ficámos todos contentes com outro empate com um Brasil que já estava apurado e que não jogou com Kaká, Robinho e Elano! Mas ficámos contentes.
Veio a Espanha e, claro, perdemos. Ok, a Espanha é uma equipa fantástica, formada pelo núcleo duro daquela que é a melhor equipa do mundo (Barcelona), mas, que raios, tínhamos equipa para jogarmos mais! Na primeira parte, mesmo a jogar na «retranca», ainda ameaçámos, mas a partir do momento em que nos vimos a perder, estivemos meia hora sem conseguir reagir e a ver os espanhois a trocarem a bola a seu belo prazer. Chegou a ser humilhante.
E pronto, voltámos para casa, com a Federação a dizer que ficámos áquém das expectativas mas que não é nenhum drama termos uma equipa que partiu para o Mundial como terceiro do ranking mundial, mas que jogou como se fossemos uma equipa do terceiro mundo futebolistico.
Mais comentário, em breve.
Sabemos que independentemente de quem fosse o seleccionador, haveria sempre quem discordasse desta ou daquela decisão, relativamente aos jogadores escolhidos para irem à África do Sul. Todos somos «treinadores de bancada» e, por isso, essa discussão é normal. Mas...a convocatória de Queiroz, só por si, não deixava antever nada de bom: muitos defesas, apenas dois pontas de lança e até a chamada de um luso-brasileiro que não competia há meio ano! Como é possível? Não é de crer que aqueles que deviam ter ido ao Mundial, seriam aqueles que em melhor forma estavam?
Começo pela baliza: Eduardo esteve fantástico, mas deixar de fora Quim, parece-me uma tremenda injustiça. Mas há mais equívocos: para além de Bruno Alves e de Ricardo Carvalho, ainda chamou o Ricardo Costa (para depois colocá-lo a defesa direito!), o Rolando, o Pepe (o defesa central mais caro do mundo joga na selecção a trinco!) e ainda o Zé Castro, que depois acabaria por ficar de fora.
No meio campo, para além de Deco, não tinhamos outro jogador capaz de pautar o jogo ofensivo de Portugal. Essa não é a função de Meireles nem de Tiago, nem de Pedro Mendes. Faltava outra opção para Deco em termos de habilidade, em termos de capacidade técnica. Porque não, Nuno Assis ou até mesmo Carlos Martins? E João Moutinho, não?
E, claro, no ataque, pouca soluções. Dany não convence e fica de fora Makukula que só nao marcou golos no Benfica porque foi um dos que foi queimado indecentemente por Quique Flores!
Ou seja, uma convocatória é sempre motivo de discórdia, mas esta convocatória de Portugal, deixava antever que Portugal estaria sempre mais preocupado em defender do que em jogar ao ataque. E o Mundial provou isso mesmo.
Havia uma ou outra duvida, mas no fundo, a convocatória de Scolari para o Euro 2008 não trouxe grandes surpresas. Caneira e Maniche ficam de fora, mas nem isso pode ser considerado surpresa.
Já se sabe que todos nós somos «treinadores», por isso, se eu fosse treinador teria deixado de fora Helder Postiga (mas Scolari sempre gostou dele) e teria convocado Makukula, que apesar de ter vindo a ser pouco utilizado por Chalana, é mais ponta de lança e poderia ser bem útil à equipa de todos nós.
O futebol português está mais pobre. Juca faleceu.
Nâo sou do tempo do «Juca jogador» mas diz quem se lembra de o ver jogar que era um eximio cabeceador e um excelente jogador. Dos melhores da história do Sporting. Lembro-me do Juca enquanto seleccionador nacional, mas como teinador nunca atingiu o patamar que alcançou enquanto praticante. De qualquer das formas, Juca era um «gentleman» do futebol e alguem muito respeitado no nosso país.
Vejam bem: no dia em que a Selecção Nacional de futebol tem um jogo importantissimo no Azerbeijão, o jornal A Bola delicia-nos com uma edição que destaca o facto de um camaronês do Benfica conseguir lançar a bola 29 metros. Em fim...
Portugal não foi além de um empate a zero, com a Belgica, no seu jogo de estreia no Campeonato da europa de Sub-21, a disputar na Holanda.
O resultado acaba por se aceitar, já que Portugal, apenas na segunda parte conseguiu ser melhor do que um adversário que mostrou porque é que já não perde desde 2006.
Um resultado justo mas que não me parece que seja um bom resultado, porque poderemos ter que ganhar à Holanda para passar às meias finais.
Holanda que, no seu primeiro jogo, derrotou Israel, por 1-0.
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