O Belenenses desceu à Liga de honra e ainda bem! Não que tenha alguma coisa contra o Belém, mas um clube que já nas duas épocas anteriores tinha ficado nos dois ultimos lugares, não descendo apenas por questões administrativas, bem que mereceu este o castigo da descida de divisão.
O Leixões também não se aguentou e acompanha o Belenenses no regresso ao segundo escalão do futebol profissional português.
Benfica, Porto e Sporting estrearam-se na Taça da Liga com vitórias dificeis.
O Benfica venceu justamente (1-0) o Nacional (Saviola resolve) mas também pode agradecer ao árbitro; o Sporting venceu o Braga mas não foi melhor do que o líder da Liga; enquanto que o Porto, com muitas reservas, justificou o triunfo sobre o Leixões, igualmente por 1-0.
O impensável aconteceu: os três «grandes» empataram em casa a zero golos! Mais do que a coincidência, quer-me parecer que é justo destacar a justiça dos empates alcançados pelos ditos «pequenos». E ainda bem. O nosso futebol só pode ser mais bonito desta forma.
O Sporting esbarrou num guarda-redes da Académica que fez um jogo memorável, mas a Briosa, principalmente pela forma corajosa como jogou até ao intervalo, mereceu o empate. Depois foi a vez do Porto também não conseguir fazer melhor, diante de um Marítimo que vinha de derrotas pesadas (0-6 com o Benfica e 0-3 com o Sporting) mas que no Dragão acabou por ter as melhores oportunidades para marcar.
E hoje, quando se pensava que o Benfica fosse aproveitar, eis que o Nacional também consegue um nulo em pleno Estádio da Luz. É verdade que Cardozo marcou um golo limpo, mas o resultado aceita-se perfeitamente.
Pelo meio, o Leixões também não foi além de um empate (1-1), em casa, com o brioso Estrela da Amadora e, por isso mesmo, ficou tudo da mesma, ou seja, o Benfica fecha o ano em primeiro lugar mas tudo está ainda em aberto.
O Leixões, depois de ter ganho no Dragão, ganhou ontem em Alvalade! E já tinha ganho no Restelo e na Trofa. E empatado em casa com o Benfica, num jogo em que merecia mais. O Leixões não tem vedetas mas tem uma grande equipa. Ninguém lhe pede que seja campeão nacional, mas lidera a Liga com inteira justiça. José Mota está a fazer um trabalho notável.
O Estrela da Amadora continua a jogar mas há muito que devia ter sido despromovido. Como pode um clube que não paga aos seus profissionais continuar a competir? Como é que um clube que já tinha terminado a temporada anterior com vários meses de ordenado em atraso, foi inscrito na Liga este ano? E como é que o presidente da Liga diz que este ano já nada se pode fazer?
O Leixões ganhou ontem no Dragão (coisa que nem o Benfica, nem o Sporting conseguem muitas vezes), passou para líder do campeonato, mas nem isso fez com que A Bola de hoje colocasse como destaque maior o Benfica e o Sporting! Bolas, todos sabemos que os «grandes» é que vendem, mas esse não deveria ser o unico critério para ser primeira página do jornal mais vendido do país! Hoje, o Leixões deveria (e merecia!) um destaque maior por parte d' A Bola! Um nojo de jornalismo.
O Benfica venceu ontem em Paços de Ferreira, por 2-1, e reduziu para seis pontos a diferença para o líder FC Porto. Não foi uma vitória fácil nem brilhante, antes pelo contrário, até porque à semelhança do que tinha acontecido no dia anterior com o Porto, tirou partido de um erro da arbitragem para chegar ao segundo e decisivo golo.
Mas o futebol é isto, ou seja, são os «grandes» que mais se queixam, mas são os próprios «grandes» que mais benificiam das cagadas dos árbitros. Esta é que é a verdade.
Apesar de tudo, este jogo voltou a mostrar um Benfica que acredita até ao fim (o golo da vitória, obtido por Katsouranis, surgiu ao minuto 86) e um Paços de Ferreira que apesar de continuar na penultima posição, vai dando mostras de poder, rapidamente, subir na tabela classificativa.
No outro jogo de ontem, o Leixões estreou-se a ganhar e logo com um concludente 3-0 sobre um Braga em crise.
Pode não ser inédito, mas é, no mínimo, muito raro. O Leixões leva seis empates nos seis jogos que já realizou na Liga portuguesa de futebol.
O jogo era a brincar mas acabou mal. Os adeptos do Leixões optaram por estragar a festa e quem as pagou foram as pessoas de Guimarães.
O presidente do Leixões, pleno de razão e cheio de bom senso, condenou de imediato as atitudes inexplicaveis dos energumenos que protagonizaram as tristes e vergonhosas cenas no Estádio do Mar.
Curiosamente, estes incidentes ocorreram num «particular» entre as duas equipas que este ano regressaram à Liga e que tantas vezes são elogiadas por terem muitos e bons adeptos. Eu não penso assim. Têm de facto muitos adeptos mas têm adeptos que são o exemplo de como não se deve estar num estádio de futebol. Eu, prefiro ser de um clube com menos adeptos mas que não seja conhecido por este tipo de vergonhas.
Sim, porque desta vez as vitimas foram os adeptos do Guimarães, mas não nos podemos esquecer que estes também são «muito bons» em cenas do género. Até no seu estádio! São mesmo os recordistas de lançamento de cadeiras! Ou será que todos têm a memória curta??? Sim, cadeiras arrancadas e arremessadas para o ar são uma das especialidades do «grande publico» do Vitória! Vai uma aposta como este ano a cena se vai repetir? Depois, não digam que eu não avisei.
Nos dois primeiros jogos de preparação, o Leixões obteve resultados diferentes. Na apresentação do Desportivo das Aves, venceu por 4-1, mas na deslocação à Póvoa de Varzim, perdeu por um concludente 3-0.
Está confirmado: Carlos Brito é o novo treinador do Leixões, sucedendo a Vitor Oliveira no comando técnico da equipa de Matosinhos.
No próximo domingo, pelas 19h15, o Estádio do Dragão recebe o chamado Jogo dos Campeões, que opõe o Porto, bi-campeão da Liga e o Leixões, recém promovido ao escalão maior do nosso futebol e campeão da Liga de honra.
O jogo de festa serve também para o FC Porto recordar o dia em que obteve o primeiro título de campeão europeu, na célebre final de Viena, frente ao Bayern Munique, em 1987.
Vítor Oliveira levou o Leixões à I Liga e ao título de campeão da Liga de Honra, mas não vai continuar no clube de Matosinhos na próxima época. Os motivos, esses, não foram explicados.
O Leixões, dezanove anos depois, regressa ao escalão maior do futebol português.
Vítor Oliveira foi o grande obreiro do sucesso. Esta foi a quinta vez que Vítor Oliveira subiu uma equipa ao principal campeonato do futebol nacional. E as coisas não acontecem por acaso.
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